17 de maio de 2009

Resposta ao Jornal do Campus

Em relação à matéria de capa do Jornal do Campus nº 351, “Grupos estudantis não se entendem sobre ocupação do centro de vivência”, edição aliás amplamente distribuída pelos grupos que se alinharam com a diretoria do DCE na última assembléia, o Comando da ocupação pela greve unificada vem esclarecer:

— A ocupação não começou pra reivindicar o termo oferecido pela Reitoria em 2006. A ocupação aconteceu para retomar a total autonomia política e financeira do DCE.

— Não foi uma minoria isolada que defendeu a greve e a manutenção do comando aberto. Essas propostas —defendida pelos estudantes do Território Livre, da AJR, por moradores do CRUSP e por estudantes independentes da FFLCH, Poli, FAU, Geociências, Pedagogia, Física, Matemática e Direito— perderam por uma margem de cerca de 10 votos numa assembléia de 350 estudantes.

— Não fomos nós que inviabilizamos a assembléia e “subimos na mesa”. Metade da assembléia estava revoltada com os encaminhamentos da mesa (que chegou a proibir a oposição de colocar uma proposta para votação), e protestou contra a diretoria do DCE. Foi o DCE quem, para fugir dos protestos, fechou arbitrariamente a assembléia e desligou o microfone.

— Não foram os estudantes da ocupação que passaram por cima de deliberações de assembléia, mas sim a diretoria do DCE. Isso fica claro pelas várias justificativas contraditórias dadas pelo DCE para tentar explicar o fato de não terem entregado a carta-reivindicação da ocupação (aprovada em assembléia) para a Reitoria. Na assembléia disseram não ter “conseguido” entregar a carta, ao JC declararam que a assembléia não decidiu “como a carta seria entregue”, e na reunião de Diretoria do DCE (12/5) defenderam abertamente não entregar a carta na reunião de negociação que aconteceria com o CRUESP em 18/5.

 

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