5 de maio de 2009

TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES NO DCE OCUPADO!

A ocupação do DCE chega a seu 14º dia sob pleno controle estudantil. Inúmeras atividades já foram realizadas no espaço, como assembléias gerais, reuniões do comitê de mobilização, reuniões do comando de greve dos funcionários, atividades culturais com exibição de filmes e festas.

Além disso, o gnusp [núcleo de software livre] está trabalhando no centro de vivência e os moradores do crusp passaram a fazer a quarta crusp no DCE-livre ocupado.


Convocamos todos os estudantes a participarem ativamente da ocupacão da sede do DCE! Esse espaco é nosso e deve continuar sob nosso controle.


Mas cadê a atual gestão do DCE?!


Apesar das inúmeras atividades que estão ocorrendo no espaço do DCE a atual gestão resolveu “descansar” um pouco e simplesmente abandonou a ocupação. Como se isso não bastasse, eles ainda saíram do comando de mobilização dos estudantes, que organiza as atividades dentro do espaço, a confecção e distribuição dos panfletos, cartazes e faixas, para construir a mobilização estudantil.


Passando por cima da decisão do comando, a atual gestão resolveu por conta própria marcar a próxima assembléia geral no vão da História e não na sede do DCE.

DEFENDER A OCUPAÇÃO!

ASSEMBLÉIA É NO DCE OCUPADO!


NENHUM CENTAVO A
MENOS PARA A EDUCAÇÃO!

ABAIXO A UNIVESP!

ABAIXO A REPRESSÃO!


Veja abaixo a carta dos estudantes exigindo da Reitoria o reconhecimento da autonomia política e financeira do DCE:


Reconhecendo os estudantes como parte integrante da universidade, a Reitoria da Universidade de São Paulo declara que o DCE-Livre da USP, entidade histórica re-erguida pela luta dos estudantes em 1976-77 e que teve uma participação fundamental no movimento contra a ditadura militar no Brasil, promoveu e promove atividades políticas e culturais que configuram uma contribuição insubstituível para a vida da universidade, do estado de São Paulo e de todo o país.


A Reitoria reconhece a legitimidade da re-ocupação da sede histórica do DCE-Livre, reconhece a total autonomia dos estudantes em relação à gestão do espaço —sem restrições, censuras ou necessidade de solicitações e autorizações de nenhuma outra instância que não os próprios fóruns democráticos do movimento estudantil— e se compromete a daqui por diante não mais interferir no uso do centro de vivência.

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