11 de junho de 2009

CAPA DA FOLHA: Mobilização por saída de reitora da USP se expande

Alunos da FAU e da Unicamp aderiram ao movimento pela saída da PM da USP; até a Poli se reuniu para discutir a situação 

Cerca de 400 professores -de um total de 5.434-exigiram ontem a renúncia de Suely Vilela após o confronto entre PMs e alunos


Agora até a Folha de São Paulo, depois de tentar atacar a greve na USP dizendo que atingia poucas unidades, teve que reconhecer: a mobilização está se ampliando rapidamente em torno do FORA PM! e do FORA REITORA!

Ontem, em assembléia com mais de 400 presentes, os professores da USP mantiveram a greve e decidiram por unanimidade reivindicar a renúncia de Suely Vilela!

Ontem, assembléias de estudantes e de professores da Unicamp decidiram entrar em greve até que a PM saia da USP!

Ontem, estudantes e professores da Unesp Assis decidiram entrar em greve em protesto contra a invasão da USP pelo choque!

E o texto da Folha termina assim:
Procurada pela Folha, Suely Vilela não concedeu entrevista.

Há semanas que o movimento cresce, e a reitora apenas silencia!

FORA PM!
FORA REITORA!

TODOS À PASSEATA ATÉ O MASP!
3a, 16.06, concentração 12h na Reitoria da USP

6 comentários:

  1. Charge FORA SUELY para livre reprodução: http://brasil.indymedia.org/images/2009/06/448813.gif

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  2. Qual a programacao ai na usp pro feriadao?

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  3. Vocês provocaram tanto a PM que conseguiram o que queriam: agora ninguém mais pode ser a favor da presença dela no campus. Parabéns! Isso é que é estratégia política.

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  4. o que ta rolando esse final de semana na Ocupação?????

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  5. CARTA DO CACOFF DE REPÚDIO A AÇÃO DA PM NA USP NO DIA 09/06/2009


    
O Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes (CACOFF) da UNESP de Bauru repudia ao máximo a ação policial ocorrida durante manifestação de alunos e funcionários na USP dia 09 de junho de 2009.
O que ocorreu na USP é algo que remonta tempos da nossa história que apesar de passado, não deve ser esquecido, para que não se repita. MAS INFELIZMENTE ESTÁ SE REPETINDO.

    Não podemos entender ou aceitar como normal a condição de a polícia invadir de forma autoritária um Campus Universitário, que é por essência um lugar do diálogo, discussão e construção do saber. No entanto nos últimos dois anos essa já é pelo menos a quinta vez que isso acontece, mas pela primeira vez com conseqüências mais graves. O abuso do poder começa a se tornar normal diante da nossa apatia. Aberto o precedente para uma ação policial como esta, qualquer manifestação, seja ela política, cultural ou apenas de pensamento, pode se tornar caso de polícia, o que teoricamente não condiz com as premissas da democracia. Entender uma questão social como uma questão policial é algo que deveria ter ficado esquecido sim nos idos da década de 20 do século passado.

    A democracia vai muito além do simples e simbólico ato de votar em nossos governantes. Manifestações, incluindo greves, são parte essencial do processo democrático e da construção de uma sociedade que pensa e busca soluções para seus problemas, não apenas esperando as decisões por vezes desastrosas do governo.

    Há muito sabemos que uma polícia com formação militar não serve à segurança da população, e sim à sua insegurança. A polícia gera medo. A polícia está no Campus da USP Butantã com o intuito único de gerar medo, e esse é o principio básico da repressão.


    
Fora PM das universidades, como era no princípio agora e sempre!
 


    Abaixo a UNIVESP!
 


    Por uma universidade pública de qualidade para todos!

    
Contra a violência policial!
 

    CENTRO ACADEMICO DE COMUNICAÇÃO FLORESTAN FERNANDES (CACOFF) – UNESP/BAURU – 10 de junho de 2009.

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  6. e estarrecedor como a cada dia q passa as classes dominantes se mostram sem máscaras sua natureza atrazada, violenta, deploravel ,o fascismo cada dia mais evidente ,e estão dipostos a matar sem piedade o povo a serviço dos grandes bandidos o porcos capitalistas ,é nescessario uma união uma liderança q represente os direitos do povo ,a união da classe estudantil ao proletariado e ao campo para formar uma resistencia e conduzir o povo a liberdade .

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