27 de maio de 2009
PIQUETE NA REITORIA CONTINUA
26 de maio de 2009
REITORIA DESOCUPADA. TRAIÇÃO, TRAIÇÃO, TRAIÇÃO!
25 de maio de 2009
TROPA DE CHOQUE NA USP
PLENARIA NA REITORIA OCUPADA!
Neste momento está ocorrendo uma plenária estadual dos estudantes (USP, UNESP e UNICAMP) para decidir se a ocupação da reitoria será mantida.
REITORIA DA USP OCUPADA!
24 de maio de 2009
PARALISAÇÃO! 2ªF 25.05
15h30 PLENÁRIA DOS ESTUDANTES DAS ESTADUAIS PAULISTAS
21 de maio de 2009
20 de maio de 2009
SEGUNDA CARTA AOS CRUSPIANOS
ASSEMBLÉIA NESTA QUARTA, 20/05, 18H, NA FAU
( Convidamos a todos que pudere, para comparecer antes, a partir das 17h, no DCE ocupado, para conhecer o espaço, receber informes e conversar conosco).
18 de maio de 2009
17 de maio de 2009
Resposta ao Jornal do Campus
Em relação à matéria de capa do Jornal do Campus nº 351, “Grupos estudantis não se entendem sobre ocupação do centro de vivência”, edição aliás amplamente distribuída pelos grupos que se alinharam com a diretoria do DCE na última assembléia, o Comando da ocupação pela greve unificada vem esclarecer:
— A ocupação não começou pra reivindicar o termo oferecido pela Reitoria em 2006. A ocupação aconteceu para retomar a total autonomia política e financeira do DCE.
— Não foi uma minoria isolada que defendeu a greve e a manutenção do comando aberto. Essas propostas —defendida pelos estudantes do Território Livre, da AJR, por moradores do CRUSP e por estudantes independentes da FFLCH, Poli, FAU, Geociências, Pedagogia, Física, Matemática e Direito— perderam por uma margem de cerca de 10 votos numa assembléia de 350 estudantes.
— Não fomos nós que inviabilizamos a assembléia e “subimos na mesa”. Metade da assembléia estava revoltada com os encaminhamentos da mesa (que chegou a proibir a oposição de colocar uma proposta para votação), e protestou contra a diretoria do DCE. Foi o DCE quem, para fugir dos protestos, fechou arbitrariamente a assembléia e desligou o microfone.
— Não foram os estudantes da ocupação que passaram por cima de deliberações de assembléia, mas sim a diretoria do DCE. Isso fica claro pelas várias justificativas contraditórias dadas pelo DCE para tentar explicar o fato de não terem entregado a carta-reivindicação da ocupação (aprovada em assembléia) para a Reitoria. Na assembléia disseram não ter “conseguido” entregar a carta, ao JC declararam que a assembléia não decidiu “como a carta seria entregue”, e na reunião de Diretoria do DCE (12/5) defenderam abertamente não entregar a carta na reunião de negociação que aconteceria com o CRUESP em 18/5.
16 de maio de 2009
FOTOS DA FESTA 13.05: QUARTA CRUSP COM PARTICIPAÇAO DA BANDA DO CANIL E INTERVENÇÃO ATO URBANO
mais fotos da ocupação no flickr do grupo de teatro e maracatu coro de carcarás:
flickr.com/photos/corodecarcaras/
Chamado aos criadores de poesia, teatro, música, cinema: pela (re)ocupação cultural do DCE USP!
Os estudantes (re) ocuparam o espaço DCE – diretório central dos estudantes - da USP em 23 de abril de 2009 e, desde então, o espaço, que estava fechado nas mãos da Reitoria, voltou a ser um catalisador de manifestações políticas e culturais vivas e abertas a contribuições de todos.
Agora é o momento de avançarmos nessa reconstrução.
Agora é o momento de retomar o caráter que este espaço assumiu em momentos como nos anos da ditadura, espaço que era gerido pelos estudantes, palco de atos históricos e lutas políticas de toda a juventude brasileira.
Que venham os estudantes, coletivos e grupos transformá-lo permanentemente!
Construir neste espaço, esterilizado pela burocracia acadêmica, uma grande ágora estudantil, aberta e livre!
Comissão de cultura do DCE OCUPADO
maio 2009
Núcleo de Percussão Cotidiana - Encontros toda quarta às 18h
“(...)forjemos um espaço livre, autonomo e radiante, radiante no sentido de irradiar, expandir, agregar.
E se não for de agoras, do que vai ser feitas as transformações?
Nesse caminho surgiu a idéia do Núcleo de Percussão Cotidiana, criarmos um espaço de pesquisa e uso dos sons que habitam nossos cotidianos, voltar a percebe-los para que possamos voltar a construí-lo. Construir o ambiente sonoro que habitamos. O aumento dos ruídos no mundo é cada vez maior, assim como as rotinas se tornam seres autonomos onde as pessoas, que objetivamente constroem esse cotidiano, passam a ser agentes passivos de seu dia-a-dia. Assim, retomando as rédeas do som que habitamos retomamos o olhar dos cotidianos que forjamos. Organizando, de forma invasiva, terrorista, poética, os sons a nossa volta desorganizamos o mundo de aparencia, estático, opressivo e tedioso.
(...)
Leia o texto do Núcleo de Percussão Cotidiana na íntegra:
Íntegra:
À Todos,
Dentro da discussão de uso e irradiação da Ocupação do DCE, nossos encontros do Núcleo de Percussão Cotidiana passam a rolar por lá. O ponto fundamental da discussão segue sendo o uso do espaço, discussão essa que, independente de bandeiras e partidos, só pode se realizar plenamente na ação, ou seja, em práxis novas dos espaços, conseqüentemente, das relações que acontecem no espaço.
Há, dentro desta discussão, uma crítica de uso egóico do espaço, de alienação da 'luta' através de práticas culturais ensimesmadas, de não foco na suposta construção das transformações. No entanto, devemos lembrar que, aqueles que falam de revolução, de luta de classes, de transformação, sem que se fale em revolucionar o cotidiano que habita(mos), as relações concretas e objetivas que construímos dentro do nosso dia-a-dia, sem que, a partir dessa transformação universal-particular das nossas rotinas irradiemos a transformação que acreditamos, esses falam com um cadáver na boca.
Não quero ofender ninguém, nem com isso me posicionar e apoiar aquele grupo ou aquela bandeira, falo por mim, mas deixo claro que a discussão de uso do espaço só pode acontecer ela mesma através do uso do espaço. Assim como a discussão sobre a transformação de sociedade só pode acontecer através dela mesma, ou seja, a busca por ilhas, momentos, lampejos, resistencias, TAZs, deem o nome que preverirem, momentos em que, concreta e objetivamente, mesmo que por alguns instantes, forjemos um espaço livre, autonomo e radiante, radiante no sentido de irradiar, expandir, agregar.
Tudo isso porque Utopia sempre me soou como um saudosismo do futuro, como se nos prendessemos ao passado olhando o futuro, nunca agarrados no agora. E se não for de agoras, do que vai ser feitas as transformações?
Nesse caminho surgiu a idéia do Núcleo de Percussão Cotidiana, criarmos um espaço de pesquisa e uso dos sons que habitam nossos cotidianos, voltar a percebe-los para que possamos voltar a construí-lo. Construir o ambiente sonoro que habitamos. O aumento dos ruídos no mundo é cada vez maior, assim como as rotinas se tornam seres autonomos onde as pessoas, que objetivamente constroem esse cotidiano, passam a ser agentes passivos de seu dia-a-dia. Assim, retomando as rédeas do som que habitamos retomamos o olhar dos cotidianos que forjamos. Organizando, de forma invasiva, terrorista, poética, os sons a nossa volta desorganizamos o mundo de aparencia, estático, opressivo e tedioso.
Buscar dentro da discussão, como já foi dito, um jeito de discurso sonoro que se realiza para o discurso sonoro, não o discurso sonoro como meio de alguma coisa, mas o discurso como discurso por inteiro, à partir da percepção das contradições que vivemos (temas não nos faltam...).
Buscar a totalidade da construção coletiva desse discurso musical, ou seja, um lugar onde, dentro da realidade objetiva, nossa subjetividade possa se inserir sob forma de realização, um discurso que parta de um outro lugar que não essa sobrevivencia fragmentada espetacular, buscar esse lugar de vivencia, longe da sobrevivencia banal que normalmente sujeitamos os nossos cotidianos.
Creio eu que um discurso musical deve passar por isso, por esse jeito de vida, de poesia. Assim como o uso do espaço. Assim como a construção permanente do cotidiano que cada qual habita(mos). Viver, que é vivendo que se sabe que a vida não cabe dentro desse mundo de aparencia organizada, dentro de uma lógica de "sobreviva até ficar velho", "adquira tecnologias de conforto", "desempenhe bem seu papel dentro do espetáculo", "conquiste um lugar mais alto na hierarquia".
Que é vivendo que se evidencia as contradições.
Como a coisa vem andando já podemos elencar alguns verbetes para desenvolvermos nos encontros, que acredito que sejam as balizas que, inconscientemente talvez, estamos sempre tangenciando:
Cotidiano Sonoro
Como o conjunto de sons que vivemos na nossa práxis diária, a tomada de consciencia desses sons e, a partir desta percepção, o desenvolvimento da capacidade de manipulá-lo: música cotidiana.
Particularidade Sonora
Quando praticamos percussão corporal fica mais claro: cada estralo tem um timbre, assim como cada palma, cada som com a boca, com a barriga, com o pé, tem uma particularidade sonora que é daquele corpo específico de quem a realiza. Mas essa particularidade vai além de timbres corporais: todos temos um ritmo particular de andar, de respirar, de produzir som, afinidades rítmicas e sonoras. A idéia é dilatar esse conjunto de particularidades musicais de cada um. Acho que temos conseguido.
Ocupação
O ponto fundamental dos encontros, ainda pouco explorado: ocupação sonora do espaço, de qualquer espaço, através dos sons que o próprio espaço fornece. Dar novos usos a qualquer ambiente através da organização de sua paisagem sonora.
Rafael Presto
13 de maio de 2009
HOJE FESTA QUARTA CRUSP!
12 de maio de 2009
Cine-ocupa 11/05
11 de maio de 2009
CARTA AOS FUNCIONÁRIOS DA USP
Nós, estudantes do Comando da Ocupação do DCE, manifestamos total apoio à greve dos funcionários da USP. Entendemos que ao apoiar os trabalhadores, o movimento estudantil não o faz por questão de solidariedade ou altruísmo, senão por uma opção de classe e por saber de que lado os estudantes devem estar em uma luta política.
Nós, do Comando da Ocupação, defendemos a greve imediata na ultima assembléia geral dos estudantes, que aconteceu no dia 7 de maio. A proposta de greve não foi aprovada por uma margem mínima de votos e, por isso mesmo, vemos uma tendência clara à mobilização estudantil.
Formamos este Comando justamente para levar a proposta da greve estudantil adiante, mesmo que inúmeras organizações politicas, incluindo aquela presente na atual gestão do DCE, tenham se colocado no sentido oposto em nossa última assembléia geral.
Para nós, a greve unificada é urgente. Nossa luta é a mesma. A demissão arbitrária de um dos diretores do Sintusp, Brandão, a ameaça de 5 mil demissões de funcionários e a multa de R$ 300 mil sobre o sindicato vêm no mesmo sentido da retirada dos espaços estudantis de inúmeros cursos, sendo o espaço do DCE apenas um deles. Todos estes ataques têm como objetivo minar a liberdade de organização dos estudantes e funcionários dentro da universidade e, se nada for feito, em pouco tempo não nos restará mais nada.
A sede ocupada do DCE estará sempre aberta às reuniões do comando de greve e a quaisquer outras atividades dos funcionários da USP.
Adiante, funcionários e estudantes, rumo a greve unificada!
Comando da ocupação pela greve unificada
10 de maio de 2009
8 de maio de 2009
7 de maio de 2009
CARTA AOS CRUSPIANOS
ASSEMBLÉIA QUINTA-FEIRA, 07/05, 18H, NO DCE OCUPADO
email: cruspianos.na.ocupacao@gmail.com
5 de maio de 2009
TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES NO DCE OCUPADO!
A ocupação do DCE chega a seu 14º dia sob pleno controle estudantil. Inúmeras atividades já foram realizadas no espaço, como assembléias gerais, reuniões do comitê de mobilização, reuniões do comando de greve dos funcionários, atividades culturais com exibição de filmes e festas.
Além disso, o gnusp [núcleo de software livre] está trabalhando no centro de vivência e os moradores do crusp passaram a fazer a quarta crusp no DCE-livre ocupado.
Convocamos todos os estudantes a participarem ativamente da ocupacão da sede do DCE! Esse espaco é nosso e deve continuar sob nosso controle.
Mas cadê a atual gestão do DCE?!
Apesar das inúmeras atividades que estão ocorrendo no espaço do DCE a atual gestão resolveu “descansar” um pouco e simplesmente abandonou a ocupação. Como se isso não bastasse, eles ainda saíram do comando de mobilização dos estudantes, que organiza as atividades dentro do espaço, a confecção e distribuição dos panfletos, cartazes e faixas, para construir a mobilização estudantil.
Passando por cima da decisão do comando, a atual gestão resolveu por conta própria marcar a próxima assembléia geral no vão da História e não na sede do DCE.
DEFENDER A OCUPAÇÃO!
ASSEMBLÉIA É NO DCE OCUPADO!
NENHUM CENTAVO A
MENOS PARA A EDUCAÇÃO!
ABAIXO A UNIVESP!
ABAIXO A REPRESSÃO!
Veja abaixo a carta dos estudantes exigindo da Reitoria o reconhecimento da autonomia política e financeira do DCE:
Reconhecendo os estudantes como parte integrante da universidade, a Reitoria da Universidade de São Paulo declara que o DCE-Livre da USP, entidade histórica re-erguida pela luta dos estudantes em 1976-77 e que teve uma participação fundamental no movimento contra a ditadura militar no Brasil, promoveu e promove atividades políticas e culturais que configuram uma contribuição insubstituível para a vida da universidade, do estado de São Paulo e de todo o país.
A Reitoria reconhece a legitimidade da re-ocupação da sede histórica do DCE-Livre, reconhece a total autonomia dos estudantes em relação à gestão do espaço —sem restrições, censuras ou necessidade de solicitações e autorizações de nenhuma outra instância que não os próprios fóruns democráticos do movimento estudantil— e se compromete a daqui por diante não mais interferir no uso do centro de vivência.
1 de maio de 2009
PARALISAÇÃO E ATO UNIFICADO COM OS FUNCIONÁRIOS
Conforme deliberado em assembléia geral, convocamos todos os estudantes a paralisarem as aulas e juntarem-se aos funcionários no ato unificado desta terça-feira, 5 de maio.
Na assembléia geral do dia 28 de abril foi aprovada uma carta [veja a carta completa no blog da ocupação] em defesa da autonomia política e financeira dos estudantes sobre todo o edifício do centro de vivência do DCE, sem aceitar nenhum termo precário proposto pela Reitoria. O edifício continua sob a direção plena dos estudantes e certamente será um potencializador para a organização estudantil e a construção da greve.
A ocupação da sede do DCE é o primeiro passo na luta em torno dos 3 eixos aprovados em assembléia:
NENHUM CENTAVO A MENOS PARA A EDUCAÇÃO!
A crise econômica vai gerar impactos catastróficos sobre o orçamento da Universidade. O ICMS – cuja parcela é o único sustento das estaduais paulistas – sofreu uma queda na ordem de 20%. Esse cenário anuncia um corte de verbas no nosso orçamento por parte do governo Serra.
ABAIXO A UNIVESP!
No final de 2008 foi aprovado o programa UNIVESP, que aprofunda a precarização da educação através do ensino à distância nas estaduais paulistas. Aqui na USP já foram criadas 360 vagas de licenciatura em ciências.
ABAIXO A REPRESSÃO!
Para implementar esses ataques, a Reitoria vem encaminhando processos de sindicância contra estudantes e funcionários devido a greves e à ocupação da Reitoria de 2007, assim como a retirada de espaços estudantis e a demissão do funcionário e diretor do Sintusp, Brandão.
Paralisação e ATO unificado com os funcionários
3ª feira, 5 de maio
10h audiência pública com representante da Reitoria e a Univesp no prédio da geografia
12h30 unificação com os funcionários no prédio da geografia
14h paralisação das aulas e ATO até a Reitoria
Assembléia geral dos estudantes
5ª feira, 7 de maio
18h na sede do DCE
INFORMES DA OCUPAÇÃO NO COMANDO DE MOBILIZAÇÃO DO DIA 30.04
INFORMES DOS CURSOS NO COMANDO DE MOBILIZAÇÃO DO DIA 30.04
REIVINDICAÇÃO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO AO ESPAÇO DO DCE
Assembléia do dia 28 de abril aprovou que não assinaremos nenhum termo precário proposto pela Reitoria, e exigiremos o reconhecimento político de que os espaço é nosso. A carta abaixo foi aprovada para ser apresentada para a Reitoria:
Reconhecendo os estudantes como parte integrante da universidade, a Reitoria da Universidade de São Paulo declara que o DCE-Livre da USP, entidade histórica re-erguida pela luta dos estudantes em 1976-77 e que teve uma participação fundamental no movimento contra a ditadura militar no Brasil, promoveu e promove atividades políticas e culturais que configuram uma contribuição insubstituível para a vida da universidade, do estado de São Paulo e de todo o país.
A Reitoria reconhece a legitimidade da re-ocupação da sede histórica do DCE-Livre, reconhece a total autonomia dos estudantes em relação à gestão do espaço —sem restrições, censuras ou necessidade de solicitações e autorizações de nenhuma outra instância que não os próprios fóruns democráticos do movimento estudantil— e se compromete a daqui por diante não mais interferir no uso do centro de vivência.
NA IMPRENSA
Sáb, 25 de Abril de 2009 17:32
24/04/2009 - 11h19 | UOL Educação
- Universitários ocupam DCE da USP e pedem administração do espaço
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/24/ult105u7937.jhtm
24/04/09 - 11h10 | Globo.com
- Estudantes da USP ocupam sede do DCE após reformas
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1096907-5604,00.html
CARTA ABERTA: O DCE É NOSSO!
São Paulo, 25 de abril de 2009
Na última quinta-feira, dia 23 de abril, a assembléia geral dos estudantes da USP, com mais de 400 presentes, decidiu por unanimidade retomar a sede do nosso Diretório Central dos Estudantes – maior entidade representativa dos estudantes da Universidade de São Paulo.
A sede do DCE havia sido fechada pela reitoria da USP no ano de 2006, sob o pretexto de reforma e regulamentação do espaço. No início deste ano, com a proximidade do fim da reforma, a reitoria notificou ao DCE que o espaço físico, antes destinado às atividades políticas estudantis, passaria ao seu controle administrativo. Acabando, assim, a autonomia política e financeira dos estudantes sobre a sede de sua entidade.
O DCE da USP entende que essa ação por parte da reitoria é um claro ataque à liberdade de organização do movimento estudantil em nossa universidade. O que se passa com a sede do DCE não é um fato isolado, pois é parte de toda uma política repressiva da burocracia acadêmica, que se dá por meio da retirada de espaços estudantis, da demissão de um dirigente do sindicato dos funcionários (SINTUSP), de sindicâncias e inquéritos criminais contra estudantes e funcionários, multas às entidades representativas (DCE e SINTUSP), entre outros casos.
Esse processo repressivo vem com o intuito de desarticular a organização política da comunidade universitária, justamente quando se aprofunda a precarização do ensino público no estado de São Paulo. Afinal, as universidades públicas sofrerão fortes contingenciamentos de verbas, fruto dos reflexos da crise econômica no orçamento da educação. Além disso, será implementada a UNIVESP, projeto de ensino à distância que compromete ainda mais a qualidade do nosso ensino.
Portanto, nesse contexto, a luta pela autonomia dos espaços de organização política e por liberdades de manifestação torna-se extremamente fundamental para a defesa da educação. Por isso, reiteramos a defesa intransigente da sede do DCE, hoje, ocupada pelos seus legítimos donos: os estudantes. O DCE é nosso!
Diretório Central dos Estudantes - Gestão Nada Será Como Antes!
ESTUDANTES OCUPAM SEDE DO DCE-USP!
[Texto lançado pela comissão de comunicação na noite da ocupação]
O espaço, que havia sido fechado pela Reitoria, foi retomado ontem à noite
Desde 2006, com o argumento de reforma e regulamentação do espaço, a Reitoria manteve a sede do DCE fechada.
Agora, terminada a reforma, a Reitoria simplesmente informou ao DCE que o espaço seria controlado por ela, acabando com a histórica autonomia financeira e política dos estudantes.
Ontem à noite, a assembléia geral dos estudantes da USP, com mais de 400 presentes, decidiu retomar o espaço, que foi ocupado e agora está sob controle estudantil!
Essa ocupação é o primeiro passo na luta em torno dos 3 eixos aprovados na assembléiaNENHUM CENTAVO A MENOS PARA A EDUCAÇÃO!
A crise econômica vai gerar impactos catastróficos sobre o orçamento da Universidade. O ICMS - cuja parcela é o único sustento das estaduais paulistas - sofreu uma queda na ordem de 20%. Esse cenário anuncia um corte de verbas no nosso orçamento por parte do governo Serra.
ABAIXO A UNIVESP!
No final de 2008 foi aprovado o programa UNIVESP, que aprofunda a precarização da educação através do ensino à distância nas estaduais paulistas. Aqui na USP já foram criadas 360 vagas de licenciatura em ciências.
ABAIXO A REPRESSÃO!
Para implementar esses ataques, a Reitoria vem encaminhando processos de sindicância contra estudantes e funcionários devido a greves e à ocupação da Reitoria de 2007, assim como a retirada de espaços estudantis e a demissão do funcionário e diretor do Sintusp, Brandão.
Para barrar esses ataques à universidade, a assembléia apontou a construção de uma grande mobilização unificada das três categorias com perspectiva de uma greve das universidades estaduais paulistas.
Paralisação unificada de estudantes, funcionários e professores para o dia 5 de maio com realização de ATO unificado.